As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.”
William Shakespeare

Já naquelas manhãs do começo de um novo outono via a brisa pela janela afugentar as folhas ressecadas pelo tempo no lado leste daquele parque onde de um sonho de menino se torna uma realidade que agora se formou meu lar. De manhã com um frio de cortar os olhos a ponto de descer lágrimas, que deslizava na pele nua do meu rosto acuando meu sono, quando olhei pra fora e tive a certeza de que o outono, a brisa e o frio cortante trariam novas mudanças na vida de todos em meu redor. Abri os olhos com o primeiro toque do novo despertador, que Andy comprou há umas semanas, e do sonho daquela noite restava o frio cortante que tão cedo já se via pelos vidros das grandes janelas arqueadas que iluminavam todo o quarto.
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